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Mensagem por Julio Dumbledore Seg Fev 14, 2011 7:24 pm

As ruas do Centro de Londres podem ser muito agitadas principlamente a noite ande e se divirta por elas, chame alguns amigos e caia na bala ou melhor na NIGHT!
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Mensagem por Pitter Wyus Sex Fev 18, 2011 1:55 am

Estou caminhando por uma rua, quando ouso um grito de uma mulher vindo de um beco sem saida, entao eu entro e uso Estuperfaça nno bandido, e na moça uso Obliviarte para ela esquecer q eu usei magia e q foi quase assaltada. Saio, e continuo andando normal ate o mercadinho para comprar uns salgadinhos e refri, pra quando tiver q fazer um trabalho ou tarefa de casa!
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Mensagem por Charlotte Dom Abr 03, 2011 2:52 pm

Ando tranqüilamente no centro de Londres com um malão com as iniciais C.C.W., tendo certa dificuldade de carregar. Depois de andar umas três quadras, viro a direita e continuo andando perdidamente por Londres até ver um garoto com varinha na mão
- Ei! Com licensa! Ei!
Tento chamar a atenção dele, mais ele desaparece em um beco escuro
Deveria ser um bruxo, perdi a oportunidade de saber onde é o Caldeirão Furado!
Volto a andar por Londres até chegar em uma rua com um barzinho sujo e empoeirado que ninguem parece notar
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Mensagem por Pitter Wyus Qui Abr 07, 2011 1:19 pm

Sigo o homem misterioso por vinte quarteiroes de um jeito que ele não percebece, por esse caminho percebi que todos olhavam pra ele meio atravesado, ele era bem rapido, mais consegui segui-lo perfeitamente ate o King's Cross.


Continua no King's Cross!
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Mensagem por Pitter Wyus Qui Abr 07, 2011 1:35 pm

Ele faz o mesmo caminho de volta, anda novamente os vinte quarteiroes, essa investigação foi ate boa, perdi uns 2 quilos...


Continua no Caldeirão Furado
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Mensagem por Pitter Wyus Qui Abr 07, 2011 2:30 pm

Ele vai andando e coloca o capuz na cabeça, vai andando rapido (mais 0,5 KG perdidos!) quando chega em uma parte deserta da cidade dou uma leve corrida e com o anti-braço empurro ele pelo pescoço para uim beco, quando ele caiu um arame farpado aranca seu sobre-tudo e percebo que no seu punho tem a tatuagem de uma caveira com uma cobra saindo da boca, saco minha varinha, ele saca ao mesmo tempo e diz:
*Avada Kedavra
Eu esquivo e falo:
*Accio
Aoantando para um pedaço de ferro atras dele, Ele fala:
-Morra! *Avada Keda...
E o pedaço de chumbo atinge sua cabeça, aponto para ele e falo:
*Expelliarmus!!!!
Ele capota por uns 5 metros, penso:
Agora tenho certeza que ele esta desacordado... vou checar se esta vivo
Coloco os dedos indicado e médio no seu pescoço, e vejo que esta vivo, pego o arame farpado que rasgou seu sobre-tudo, parto no meio e amaro em seus punhos, com a outra metade, amarro seus tornozelos pejo uma corda no lixo amaro na sua cintura, rasgo um pedaço do sobre-tudo rasgado no chão e coloquei na sua boca, tapando-a fui arastando ele pelos becos de Londres ate o beco diagonal, de um jeito que ninguem conseguice ver eu o arrastando-o levei ele ate a passagem secreta que fica na casa dos gritos sai em Hogwarts e levo ele ate a Cabana de Hagrid enquanto o Salgueiro Lutador esta distraido...


Continua em A Cabana de Hagrid!!
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Mensagem por David Hamaj McGinty Ter Mar 26, 2013 4:34 pm

A child in a new universe
- Mamãe? - Indaguei, enquanto levantava da cama, esfregando os olhinhos. Eloise já tinha acordado. - Mamãe, acordei! - Logo, vesti as pantufas de elefantinho e cambaleei até a cozinha. Fitei a sala por alguns segundos e percebi que ela estava vazia. Um calafrio percorreu minha espinha. Mas, como sempre, mamãe chegou para me acalmar, junto com a minha irmã mais velha, Eloise. Então sorri para elas, aliviado.

Ao sentarmos na mesa, para saborear os diversos tipos de guloseimas que a mamãe preparou para nós três. Podia ser pequeno, mas já sabia o que havia ocorrido entre ela e papai. Eles tinham brigado, uma briga muito feia, mas quando eu era bem pequenininho. Aí o papai foi embora, e deixou a mamãe cuidando de mim e da Eloise, sozinha; não deu nem uma ajudinha!

Minha mãozinha se esticou para alcançar um muffin que estava no fim da mesa, e, como sempre, Eloise me ajudou a pegá-lo. Ela me ajuda em tudo! Por isso que eu a amo.

Enfim, mamãe me preparou todinho, vestiu em mim meu sobretudo preto favorito e aconchegou o cachecol no meu pescocinho. Ela avisou que ia sair, para resolver uns negócios no tribunal, e eu e Eloise tínhamos que ficar na casa da vovó. Sorte para mim, adoro os salgadinhos da vovó Ada. Ela abriu a porta e nós saímos primeiro. Depois de longos minutos de caminhada, chegamos na casa da vovó, que nos acolheu carinhosamente, como sempre fazia. Sentamos, juntos, no sofá e descansamos um pouco, ouvindo as excitantes histórias de aventura do vovô Charles. (Minha preferida era a do Robin Hood, pois apreciava bastante sua nobreza e determinação).

Quando o vovô foi ajudar a vovô a preparar os zimtsternes, (sim, descendemos de alemães), cutuquei Eloise no braço. - Lolô, o que você acha que a mamãe foi fazer? - Indaguei, alegrinho, a fitando com meus olhinhos verdes e penetrantes.

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Mensagem por Eloise Hamaj McGinty Ter Mar 26, 2013 6:35 pm

Sweet child O'mine

Como em todas as manhãs, acordei mais cedo que David, claro. Quando saí do nosso quarto, mamãe me chamou para ir ao sótão, ajudá-la a organizar as caixas.

Enquanto eu vasculhava as caixas de brinquedos, as mais interessantes, primeiramente a julgar pela minha idade; mamãe procurava um retrato antigo do seu casamento nas outras milhares de caixas, mofadas e empoeiradas, com certeza largadas ali há séculos além.

Assim que ela encontrou, tomei um susto ao ver o rosto do meu pai. Era um homem alto, robusto, mas parecia muito tranquilo. Segundo a mamãe, ele não era uma pessoa legal. Não mesmo; Um dia ela me contou uma história extremamente perturbadora, em relação ao meu papai. Desde então, enfiei na minha cabeça a "maldade" toda dele. Então, conversamos um pouco até ouvirmos o berro de David, que procurava a mamãe. Descemos rapidamente as escadas, e enfim vimos aquele sorrisinho fofo se esboçar nas faces do garotinho. Sentamos à mesa e tomamos um café-da-manhã tranquilo e relaxante, mencionando só as coisas boas que ocorreram na semana. Mamãe disse que foi promovida no trabalho, e David disse que anda tirando notas boas ultimamente no colégio. Bom, eu não disse muita coisa, não sou muito de puxar conversa.

Enfim, depois do café, mamãe nos avisou que íamos ter que ficar com a vovó Ada, e isso era um pouco chato para mim, pois achava a casa dela entediante. Minha única diversão era o antigo quarto da mamãe, onde eu podia pintar o sete com seus brinquedos de época.

Assim que mamãe vestiu David, saímos estrada a fora, e andamos, MUITO, para minhas perninhas, pra chegar na casa da vovó. Felizmente, esta nos recebeu com carisma e amor. Nos despedimos da mamãe dando, cada um, um beijo em sua bochecha, e entramos na casa, enorme na minha opinião.

Enquanto mordiscava um pouco do manjar turco da vovó, meu irmãozinho me chamou a atenção, fazendo uma pergunta não muito comum para o interesse dele. - Ela foi para uma audiência no tribunal. Resolver os negócios do papai, você sabe.
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Mensagem por David Hamaj McGinty Ter Mar 26, 2013 7:08 pm

A child in a new universe
Enfiei um docinho na boca, esperando a resposta de Eloise. - Eu queria que eles dois fizessem as pazes logo! - Disse, de boca cheia, e logo cruzei os braços, impaciente e confuso. Por que eles não pedem desculpas um para o outro de uma vez e acabam logo com isso? A raiva se apoderava do meu corpo cada vez mais. Até que a campainha tocou e eu tomei um susto. Dei um pulo, derrubando o docinho que estava na minha mão. Era mamãe. Mas já? Tão rápido? Ao longe se ouviu o grito da vovó "Abra a porta, Eloise, por favor!". E lá se foi a minha irmã, entediada e cansada e ficar sentada, abrir a porta.

E eu acertei mesmo, era mamãe. Assim que entrou, tascou um abraço na filha, e logo depois em mim. E vinha trazendo uma sacola, que a curiosidade me empurrou para perguntar o que tinha dentro.
Eram chocolates, para mim e Eloise.
Pegamos rapidamente, para nenhum pegar o do outro. Eu, logo enfiei na boca, claro. Mas Eloise estava saciada, e guardou para comer depois. Mamãe se despediu de vovó e nos levou de volta para casa. Aquele foi um dia ótimo para mim! E ao chegarmos em casa, havia outra surpresa. Quando subi os degraus para abrir a porta, sem querer pisei em uma coisa. Era um papel. Me abaixei e o peguei. O destinatário tinha o nome da Eloise! Saí correndo desesperadamente, tropeçando nas flores e arbustos para entregar a carta para Lolô. E acabei me sujando todo! Mas mamãe deu um jeito. Ela me lavou na banheira, enquanto eu brincava com o meu patinho de borracha.

Enquanto eu tomava banho, minha irmã estava sentada na mesa, lendo a carta. Já era a terceira vez que ela relia, não sei para quê essa desconfiança toda! Se fosse por mim, acreditava piamente em qualquer coisa que me deixasse importante. E uma carta era muita responsabilidade, era sim. Depois do banho, sentei do lado de Eloise, e li alguns trechos. Ela tinha sido convidada para alguma escola especial, universalmente famosa, que não consegui ler o nome muito bem. Mas quando olhei para o rosto de Eloise... Estava pasma! Suas bochechas rosadas coalharam, ela estava como o Gasparzinho, dos filmes. Enfim, mamãe me pôs para dormir e ficou a conversar com Eloise, enquanto eu tinha sonhos deliciosos com o manjar que comi mais cedo.
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Mensagem por Eloise Hamaj McGinty Qua Mar 27, 2013 3:40 pm

Sweet child O'mine

Enquanto tinha uma conversa boba com David, de súbito a campainha tocou. Só podia ser mamãe, todos os nossos outros parentes moravam fora. Mamãe veio para Londres pelo trabalho. E eu tive que abrir a porta. Ela sorriu para mim e entrou. Trouxe surpresinhas para nós dois, mas isto não me animou nada. Pelo contrário, me fez lembrar que não posso comer chocolate esta semana. Tirei notas ruins na escola [trouxa], e mamãe me pôs de castigo. Não queria mencionar isso, lógico, mas meu mal é esse, as palavras saem num instante.

Então acabei me sentando no sofá novamente, e suspirei entediada, enquanto via David se lambuzando com o chocolate dele. Franzi o cenho. Estava com raiva, contudo, não podia fazer nada, minhas ações eram limitadas diante de mamãe.

Alguns minutos depois e fomos para casa, David cantando alegremente uma musiquinha besta da carochinha e eu, desapontada com a vida. Até o momento em que David correu para mim e me olhou profundamente com seus olhos verde-esmeralda. Me entregou uma carta, tinha a marca de uma pegada no meio, mas este me explicou depois.

Quando mamãe foi dar banho no meu irmão, li e reli várias vezes aquela carta, mas não conseguia entender nada. Aquilo enchia minha paciência, e me fazia bradar raivosamente contra o papel, parecendo uma completa desvairada. Até mamãe chegar e ler junto comigo. Ela fez uma careta e disse que podia ter sido engano, ou um convite de um amiguinho da escola. Mas nunca ouvi falar de uma rua aqui em Londres chamada "Hogwarts". Então, resolvi enfiar na minha cabeça que foi só uma pegadinha idiota e fui dormir; Rasguei a carta em pedacinhos, e tive a ligeira impressão de que alguém estava me observando quando fiz isso.

Enfim. me deitei na beliche que divido com David, e fiquei a pensar. Será que aquela carta era verdadeira? Eis a questão.
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Mensagem por Eloise Hamaj McGinty Qua Mar 27, 2013 4:14 pm

Sweet child O'mine

Lá pelas três, quatro da manhã, comecei a ouvir ruídos esquisitos. Meia hora depois, não consegui mais aguentar. Era óbvio que alguém estava nos assaltando ou tentando entrar na casa. Quem sabe mamãe fez uma festa? Sem medo e com sono, desci a escada de madeira, com todo o cuidado para não acordar mamãe e David. Mas não havia nada, nem ninguém tentando invadir nossa casa. Tudo estava em perfeito estado, assim como deixamos antes de ir para a cama. Mas o barulho não vinha da sala [a escadaria dava na sala de estar], vinha do sótão! Corri desesperadamente, temendo haver um monstro e coisa e tal lá dentro, como qualquer fantasia de criança. Sentei em um degrau e esperei, suando frio. Minhas mãos estavam encharcadas. Desci novamente, quase chorando, e rumei ao sótão. Girei cuidadosamente a maçaneta e, ao abrir, tive uma surpresa. Trocentilhões de cartas se jogaram com força na minha direção, enquanto eu mexia desesperadamente os braços, protegendo meu rosto. Mas isso não foi possível, elas me cobriram por inteiro. E fizeram um barulho extremamente estrepitoso e altíssimo, acordando mamãe, que correu em direção ao barulho. Logo ela viu aquele amontoado de cartas sobre mim, e ouvindo meus gritos desesperados, cavou até me achar, me puxando para 'a superfície'. Ela perguntou quanto ao meu estado físico. Se tinha me machucado, e essas coisas de mãe. Disse que só tinha um arranhão no braço, mas não sabia ao certo onde me arranhei. Após uma série de perguntas sobre minha saúde, ela percebeu as cartas e perguntou, espantada e muito apavorada o que tinha ocorrido. Então eu expliquei a ela, que não compreendeu muito bem a parte em que as cartas voaram na minha direção e me afogaram por completo. Então ela ficou com aquela mesma dúvida que eu tinha. Para quê enviaram as cartas? Como elas 'voaram'? Que absurdo era aquele? Poderia ser do papai; se ele não gosta da mamãe, é claro que poderia provocá-la com aquilo. Mas não, não era de vossa autoria. Então ela resolveu ligar para ele, e depois de uma série de brigas e gritos, ela não conseguiu o que queria, e me mandou para a cama, brava e esquentada, sem paciência para nada.

Até que começou a chover. Vesti meu suéter, para não gelar naquele extremo frio londrino. Deitei em minha cama, e tentei dormir. Olhei para o relógio; eram quase seis da manhã. Amanhã eu tinha escola cedo, precisava dormir. Mas uma estranha figura, encapuzada, usando um sobretudo cor de carvão deu batidinhas em minha janela. Óbvio que, a primeira vista me assustei, mas depois, me acalmei um pouco. Abri-a amedrontada, e o homem se apresentou. Disse que seu nome era Edgard. Edgard Lyons. Apertei sua mão, molhada, claro. Então ele disse que eu tinha que ir com ele. Mas não podia ir sozinha, tinha que levar meu irmão junto. E se fosse uma enrascada? Mas algo me mandou, realmente fazer isto. Peguei meu irmão e expliquei rapidamente para ele. Acho que entendeu a parte mais importante: Temos que ir com aquele homem. O vesti com roupas de frio e seu sobretudo, e me vesti também. Arrumei nossa mala, uma só, as roupas eram poucas, que o homem fez questão de segurar. Peguei na mão de David e desaparecemos na neblina, junto a Edgard, que foi nos explicando, tudo, tim-tim por tim-tim. Éramos bruxos. Ascendentes do papai, mestiços, segundo ele. E tínhamos que estudar na melhor escola bruxa de todas: Hogwarts. Não era nenhuma rua, era uma escola. E disse que precisávamos de uma varinha, e vários outros objetos bruxos esquisitos. Mas meu irmão só podia ir para essa escola ao completar 11 anos, minha idade atual, e isso ia demorar, ele tinha sete. Com quem ele ia ficar? Edgard disse que tomaria conta dele.

Depois de muito explicar, nos fez entrar em seu carro. David estava com sono, e dormiu no meio da viagem. Mas ainda tínhamos que pegar um trem! Enquanto as horas se passavam, ele me contava mais e mais, até eu adormecer.
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Mensagem por David Hamaj McGinty Qua Mar 27, 2013 4:38 pm

I believe in magic

De repente, abro os olhos. Eloise se encontra sentada, aos meus pés. Me sento na cama e ela me conta o que houve enquanto eu dormia. Não entendi tanta coisa, mas sabia que tinha que a obedecer, ela sabe o que faz. Quando ela mencionou o homem, o tal de Edgard, o tal acenou para mim, e sorri para este. Então, Eloise me vestiu, tudo bem confortável. Colocou meu sobretudo e meu cachecol, e não se esqueceu das luvas-azul marinho. Ajudei-a a fazer a nossa mala, colocando tudo o que eu queria, principalmente o meu ursinho de pelúcia, Digory, que apelidei de Diggy. O encaixei no meu das roupas e calçados. Era uma mala grande, da Victorinox, com certeza ia caber tudinho.

Após terminar a mala, minha irmã pegou o guarda-chuva e o homem nos ajudou a sair pela janela. Sei que uns pinguinhos de chuva caíram em mim, mas isso não importava agora. Enquanto andávamos até o carro, Edgard, (a quem preferi apelidar de Tio Ed, para ficar mais fácil o processo comunicativo entre nós) nos contava histórias do papai na escola dos bruxos. Como era mesmo o nome? Hog.. Hogwarts, era este. Olhei para trás. Nossa casa desapareceu na paisagem enevoada e gélida, e lembrei da mamãe. Quando ela acordasse de manhã e encontrasse tudo revirado no nosso quarto, ia enlouquecer por completo! Deu uma vontade de voltar quando pensei nela procurando a gente pela cidade... Mas não podia arriscar, Tio Ed disse que era a melhor oportunidade de nossas vidas! Não podia voltar atrás.

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